29.5.17

Os "heróis de Aigle"

* Todos juntos na aventura de Aigle

 * A festa do golo escrita em azul e branco
 * entrega das recordações da Câmara Municipal de Évora e do Juventude á organização
* Já em fato de passeio equipa recebeu as medalhas conquistadas
* 40 equipas, 600 jogadores

Chegou a hora da partida !.. A Carla, grande dinamizadora do Torneio Internacional de Aigle deixa escapar as lágrimas de comoção, a comitiva de Évora vai sair para Genebra. Os emigrantes portugueses que acompanharam o Juventude do primeiro ao último minuto da estadia, enchem as mochilas dos atletas com comida, chocolates, bebidas.
Querem uma derradeira bebida "salud" com os adultos que viajaram á Suiça.
Abraços, beijos, trocas de contactos e a sensação do não abalem já, fiquem só mais uns instantes. Como isso não será possível , prometam que voltam para o ano.
Nestes intensos 4 dias aprendemos muito, e a principal lição é que conhecemos pouco face ao saber receber, ao saber organizar, á solidariedade de quem vive a mais de 2.000 kms de Portugal e sonha todos os dias com o dia do regresso, porque a vida é dura mas vivida com coragem , determinação e com a saudade sempre a apertar o coração.
O "rei" dos anfitriões chama-se Sérgio é da Azaruja e tem uma capacidade verdadeiramente notável de organizar, foi jogador de futebol e é actualmente treinador no Aigle, tudo passa por ele, qualquer duvida, qualquer situação, chamem o Sérgio, e ele lá está sempre solicito, comunicativo e com um sorriso no rosto.
Depois as maravilhosa famílias de acolhimento que trataram os nossos atletas como se fossem os seus próprios  filhos. O Joaquim equipado á Porto, porque a camisola era igual é do Juventude e que agora tem um galhardete a dizer força de vontade no seu BMW, o António fotografo equipado á Benfica que tirou centenas de fotografias a todos os 600 participantes do Torneio mas a quem a objetiva "fugia" sempre para a equipa de Portugal. O Carlos que nos levava a todo o lado de carro, até determinada altura porque ali não há limites, há solidariedade e amizade e as "chaves" da carrinha passaram para as mãos de um dos elementos da direção do Juventude de Évora.
Passeios, festas como só os Portugueses sabem fazer. E o italiano das vinhas de Aigle, casado com uma portuguesa e para quem a presença desta comitiva foi motivo de estreitar laços e partilhar experiências e conhecimentos, merci monsieur le president.

O lago, a neve, o sol, as montanhas,o casino de Montreux.
Momentos mil, para recordar, mas o mais marcante foi quando soou na aparelhagem do Estádio " a portuguesa" cantada pelos nossos Benjamins , pelos acompanhantes, e pelos emigrantes.
Nem sabemos quem viveu mais o momento, se os jogadores,se os treinadores, a verdade é que se fez silêncio num local onde estavam mais de mil pessoas.
Á, é bom lembrar fomos lá para jogar futebol e foram 9 jogos de grande intensidade. Com vitórias, empates e derrotas, a experiência de jogar com equipas de referência internacional como o Mónaco, o Neuchatel, o Bordeta, entre outras, ver a Juventus na procura de talentos nos jovens atletas e as equipas a promoverem as suas escolas de futebol, e sim é verdade o representante de Portugal era o Juventude de Évora.
Entre 40 equipas lá estava o emblema azul e branco, e sim o orgulho do alentejo éramos claramente nós. Cada momento do jogo, cada golo, cada passe, cada defesa foi festejada com alegria e paixão, numa equipa de miúdos com atitude e que nos deixaram cheios de orgulho.
Vermos os nossos pequenos jogadores receberem as medalhas, é algo que não vamos esquecer.
Obrigado a quem nos apoiou, Câmara Municipal de Évora com o autocarro na ida e volta para o aeroporto, á Lobosolar e a quem de forma anónima disse presente no apoio á equipa.
Depois os nomes dos que foram á Suiça, Gonçalo Manços, Gonçalo Coelho, Gabriel Marmeleira, Romeu Antalovky, Rodrigo Ourives, Tomás Marques, Rafael Lobo, Tiago Ferreira, Gustavo Vicente, Ricardo Pereira, João Cabeça, Dinis Varela. E os treinadores Helder Correia e Rodolfo França (raptado no último dia pelas tias).
E para aqueles que ficaram e que desta vez não viajaram por motivos pessoais um forte abraço pois estiveram sempre conosco em espirito, Eduardo Brálio, Tiago Pòla e Rafael Dias, para o ano tem de ir .
E depois, mas sempre em primeiro lugar os Pais, avós e familiares que apoiaram em tudo de forma incondicional, sempre com uma cumplicidade geral digna de uma verdadeira família.
Uma experiência única arrebatadora com muita gente envolvida.
Desde as noites á porta da "casa assombrada", até aos petiscos de Paella, do jogo dos adultos frente á organização, á animação sempre presente, á visita com entrega do galhardete á Casa de Portugal em Aigle nada faltou.

Mas se me  permitem, os organizadores , Portugueses que vivem na Suiça são eles os verdadeiros

"heróis de Aigle"

Merci et jusqu´en 2018 !..

Obrigado e até 2018 !..

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