Cá está mais uma grande equipa do Juventude vamos tentar reconstruir :em cima da esquerda para a direita; Ricardo, José Carlos, Fernando, Simplicio, Peres e Bolota, em baixo na mesma ordem, Edvaldo, Lelo, Baía, Modas e Quim. A equipa jogou em 80/81 e claro, falta lá o Coentro Faria que domingo estará de regresso ao Sanches de Miranda como treinador do Montijo.
3 comentários:
O de cima parece o José Carlos.
O de baixo à direita julgo ser o Quim.
O da esquerda em baixo é que não sei.
Da equipa titular de 1980-81, fica a faltar o Coentro Faria, mas as semelhanças ficam-se pelo bigode.
Esta equipa também esteve à beirinha de subir.
Depois de um início muito discreto (3 derrotas em 4 jornadas), o JSC encetou uma recuperação que lhe valeu sete vitórias consecutivas (muitas delas tangenciais com golos solitários de Coentro Faria) no início da segunda volta, chegando a duas jornadas do fim em igualdade pontual com o Estoril no topo da tabela.
No jogo seguinte, derrota no Estádio dos Barreiros perante o Nacional (0-2), mas que tudo deixava em aberto (dois pontos de diferença) para o último jogo, nada menos que um Juventude-Estoril no Sanches de Miranda, cuja vitória garantia a subida imediata.
Nunca vi o estádio tão cheio. Até foi necessário instalar uma bancada metálica suplementar do lado esquerdo da de sócios, onde aliás vi o jogo junto com o meu pai.
Estava a televisão (para gravar o resumo que até passou no telejornal), e reporteres de todos os jornais desportivos.
Julgo que nas restantes zonas estava tudo decidido, e o titulo da I divisão também, pelo que Évora era o ponto quente do futebol português nesse domingo.
O Juventude alinhou com Peres, Simplício, Ricardo, José Carlos, Modas, Fernando, Quim, Lelo, Coentro Faria, Bolota e Edvaldo.
O técnico era Dinis Vital.
No Estoril jogavam Manuel Abrantes, Léo, Franque (que jogaria no Juventude anos depois), José Abrantes, José António (que chegaria à selecção) e Jerónimo (ex Juventude). Não sei se o treinador não seria Fernando Santos...
A três minutos do intervalo foi o delírio total, com uma semi-invasão e tudo. Coentro Faria, aproveitando um ressalto, atirou para o fundo da baliza de Manuel Abrantes (a baliza do lado da entrada do estádio, onde foram todos os golos do jogo).
Ao intervalo 1-0 e o Juventude provisóriamente na divisão principal.
Na segunda parte o Estoril tomou conta do jogo, e por volta dos 60 m empatou num desvio oportuno de José Abrantes.
O Juventude veio para a frente, arriscou tudo, entraram Baía e José Fernandes, mas seria o Estoril num contra-ataque a matar o jogo, já nos últimos dez minutos, novamente por José Abrantes.
No fim, perante a decepção geral, a festa foi dos estorilistas.
No dia seguinte, ainda menino, fui sozinho à sede e fiz-me sócio do Juventude.
Na liguilha duas derrotas em casa com Ac.Viseu e Nazarenos, cedo marcaram o destino do clube, mais uma vez morrendo à beira da praia, a terceira vez em quatro anos.
Nunca mais estariamos tão perto do sonho de todos os juventudistas
Até um dia ?
Simplesmente Espectacular.
Obrigado por este magnífico relato.
Não pare de enviar estas informações estraordinárias.
Saudações Juventudistas
Enviar um comentário