TAÇA DE PORTUGAL: Juventude 1 Pinhalnovense 4
Terminou hoje á tarde no Estádio Sanches de Miranda a excelente participação do Juventude Sport Clube na edição 2006/7 da Taça de Portugal em Futebol. Com a derrota frente ao Pinhalnovense por 1-4 o Juventude foi a última equipa do alentejo a sair da competição rainha do futebol português . Depois de ter afastado Montijo (da 3ª divisão), Abrantes e Pampilhosa (ambas da 2ª divisão) o Juventude não conseguiu ultrapassar o Pinhalnovense, equipa que marcou muito cedo e que conseguiu 3 golos na sequência de lances de bola parada. Os forasteiros chegaram á vantagem de 0-2 nos primeiros 20m de jogo, mas Helder Monteiro ainda reduziu para 1-2 antes do intervalo. Na segunda parte a equipa de Miguel Ângelo foi á procura do empate mas seria o Pinhalnovense a ampliar por duas vezes o marcador. A arbitragem deste jogo teve demasiados erros. FICHA DO JOGO: Árbitro; João Henriques, auxiliado por Paulo Sousa e Luís Henriques da A.F. Coimbra.JUVENTUDE; Gonçalo, Flávio, Farinha, Dieb (Queiroz), Paulo Letras, Monzelo e Beto, Ruben, Claudino e André Flores (Filipe Abrantes) e Helder Monteiro. Treinador; Miguel Ângelo. PINHALNOVENSE: Carlos Miguel, Rui Miguel, Martins, Miguel Bruno e Edir, Ankir (Tavares), Peixoto I (Calção), Rodrigo, Ricardo Cunha, André e Ayuk (Peixoto II). Treinador: Rui Nascimento. Resultado Final: Juventude 1 Pinhalnovense 4. Apurado: Pinhalnovense.
9 comentários:
O resultado de Domingo não coloca em causa a campanha efectuada até então na Taça de Portugal, assim como deverá constituir um estímulo para os desafios que se avizinham no campeonato.
Gostaria de deixar uma sugestão. Para todos os Juventudistas que não residem em Évora seria aliciante existir a possibilidade de adquirir artigos referentes ao nosso clube, tais como camisolas, cachecóis, galhardetes, etc.
Muitas Felicidades e "Força de Vontade"
Rui Palhinhas - Lisboa
Agora que o sonho da taça já lá vai e o sonho da subida segue o mesmo destino,( se è que havia esse objectivo?)resta-nos esperar pela próxima época para ver se melhores dias virão,como tem sido habitual nestes ultimos anos.
Um SÓCIO
Como diz o povo na sua grande sabedoria, "cada qual arma a tenda com o pano que tem". E quando o pano é curto a tenda (ambições) não pode ser grande. Parabéns pela meritória campanha na Taça de Portugal, onde era o único clube do Alentejo ainda em competição. Sintomático, não é?
O JUV. ÉVR é uma grande equipa que luta com dignidade pelos seus títulos. Está no 5º lugar da 3ª divisão nacional, série F, com os mesmos pontos que o 4º classificado. Boa Sorte ao juventude, outras taças se disputarão.
Falam falam e nao dizem nada de jeito... só se safa o comentario da "juliana" .
Foi uma bela tarde de futebol em Évora, com muito público e entusiasmo.
Foi pena o resultado.
Julgo que o Juventude teve algum azar na primeira parte, sofrendo dois golos nas duas primeiras ocasiões criadas pelo adversário, ambas em lances de bola parada nos quais me pareceu que a defesa eborense podia ter feito mais qualquer coisa.
O Juventude reagiu bem, marcando pouco depois e fazendo renascer a esperança no Sanches de Miranda.
Ao intervalo o resultado era lisonjeiro para a equipa da margem sul.
O lance do penálti (indiscutível) nos primeiros minutos da segunda parte deitou tudo a perder, e o jogo não mais foi o mesmo.
O Pinhalnovense voltou a marcar, e ainda o podia ter feito mais uma ou outra vez, o que também teria sido demasiado cruel para o esforço dos jogadores juventudistas.
Penso que o Juventude falhou sobretudo no centro da defesa, onde não conseguiu anular os fortes e altos avançados pinhalnovenses, e revelou também algumas dificuldades na zona ofensiva, onde a saida de Edinho se continua a fazer sentir amplamente, pois Helder Monteiro é um bom jogador, movimenta-se bem de costas para a baliza, tem bom toque de bola, mas para já ainda parece distante do repentismo rematador e da presença na área do veterano brasileiro, mau grado o golo que marcou, pleno de oportunidade.
Miguel Angelo optou também por introduzir uma alteração táctica na equipa, certamente fruto das inúmeras lesões que têm apoquentado o plantel azul e branco, ou então já de acordo com a restruturação a que o plantel foi sujeito.
Nos anteriores jogos que tive oportunidade de presenciar o Juventude jogara sempre em 4-4-2 num losango algo esticado, com Ruben a subir por vezes como falso extremo e muito importante a desenvolver desequilibrios em acções de ruptura, um pouco à semelhança do que ultimamente Simão tem feito no Benfica, salvaguardando naturalmente as devidas distâncias. Nesta partida a equipa apresentou-se em claro 4-3-3 com Monteiro sozinho no centro do ataque e Flores a assegurar a outra ala.
Beto, Monzelo (excelente executante, mas bastante infeliz no jogo de ontem) e Dieb constituiram o "3" de meio campo.
A equipa sentiu naturalmente também as dificuldades inerentes à adaptação ao novo sistema.
Miguel Barros, Valente, Freddy e Moreno poderão, quando em condições de ser utilizados, dar outra amplitude de soluções ao técnico.
Os reforços mostraram algumas qualidades, sobretudo Beto e Monteiro, embora fique a dúvida se o primeiro será capaz de apresentar os indíces físicos que Felizberto normalmente mantinha ao longo dos noventa minutos, e se o segundo poderá patentear a eficácia goleadora que Edinho demonstrou, em cerca de um ano em que envergou a camisola do Juventude.
Flores foi dos três o que esteve menos bem, mas há que dar o devido tempo de adaptação.
Se estes três elementos confirmarem qualidades. Se os lesionados recuperarem. Se Queirós voltar aos níveis de há dois anos atrás. Se houver alguma sorte nos principais momentos. Se as arbitragens não penderem mais para clubes de associações mais, eu diria, empreendedoras. Talvez o Juventude tenha ainda condições para disputar a subida.
Em todo o caso o Lagoa e o Amora estão muito fortes, e a saida de Edinho foi um golpe demasiado duro para uma equipa que no início da temporada parecia ter tudo para subir à II B, lugar que o clube inquestionavelmente merece.
Fica uma questão: porque é que o Juventude envereda sempre por profundas restruturações do seu plantel a meio do campeonato, quando por vezes até parece ter a equipa equilibrada ?
Aconteceu com Coentro Faria, e custou a subida nesse ano. Voltou a acontecer no ano transacto, e agora novamente, também de forma um pouco estranha.
O Juventude começou a época com um plantel curto mas bastante harmonioso e de muita qualidade.
Quando tinha tudo para se bater pelos primeiros lugares, vê-se extemporaneamente sem o seu melhor jogador, e sem outro jogador importante nos equilíbrios tácticos da equipa.
Não conheço em profundidade a terceira divisão, nem sei como funciona o seu mercado de jogadores, mas creio que com mais estabilidade no plantel o Juventude teria melhores resultados.
Serão factores financeiros ? Disciplinares ?
Se se trata de meras opções desportivas, parece-me um erro.
Cumprimentos
LF (www.vedetadabola.blogspot.com)
A parte final do comentário de LF para mim é de 5 estrelas.
LF
Como deve saber também o Edinho eo Felisberto(que tantos sócios o criticavam)chegaram em Dezembro,vindos respectivamente do Potosantensse e Imortal.
D.A.
Não está em causa o valor dos jogadores.
Também estes que agora chegaram me parecem bons.
A questão é que quando se começa a sentir o colectivo a funcionar segundo um determinado princípio de jogo, a meio do campeonato, volta novamente tudo quase à estaca zero.
O caso paradigmático é o da ultima época de Coentro Faria, na qual o Juventude chegou a ter 9 pontos de avanço sobre o 3º classificado durante a primeira volta, e em Dezembro entraram uma série de novos jogadores (Pira, Sergio Luis, Jouber etc etc), saíndo outros tantos (alguns deles jovens da casa) e o resultado foi a hecatombe da equipa, acabando por não chegar subir.
De qualquer modo esta minha observação não deve ser entendida como uma crítica. É mais uma pergunta. Porque é que isto acontece ?
Acredito que existam razões fortes, pois as pessoas que estão à frente do clube seguramente que fazem o melhor que podem para melhorar a equipa.
Enviar um comentário