Juventude 0 Louletano 5
Jogo no Estádio Sanches de Miranda em Évora
Árbitro Carlos Espadinha de Portalegre auxiliado por Vítor
Silva e Paulo Paiva
Juventude – Rafael; Aldeano, Samiro, Pedro Amendoeira e
Ruben Freire; Otávio ( Ricardo Ramos,60’), German e
Luís Carapinha; Sebastien ( Gonçalo Farinha,77’) Wigor (Adilson 70’) e Tavares.
Treinador Jorge Vicente
Louletano – Bruno Luís; Rana, Vila, Nelson Junior (
Ravera,63’), Mesquita, Vilela, Costinha,
Calebe (Gomez, 68’), João Olaio (Chiquinho,78’), Cordeiro e Ulisses.
Treinador – Luís Miguel
Golos -
Renan(16’), Vilela (17’), Calebe ( 24 e 58’) e Nelson Junior (53’)
Amarelos – Calebe (36’), Otávio (39’), Aldeano (47’), Vila (61’), German (90+1’)
O Juventude foi prematura mas justamente afastado da Taça de
Portugal. Frente a uma equipa que estava perfeitamente ao seu alcance o
Juventude teve uma tarde para esquecer e acabou batido por cinco a zero
terminando sem glória a sua participação na prova rainha do futebol português.
Os eborenses até nem entraram mal na partida, praticando um
futebol de muita contenção defensiva o Juventude equilibrou o jogo nos
primeiros quinze minutos e teve até a melhor oportunidade de golo até então.
O golo dos algarvio marcado aos 17 minutos coma bola a bater à frente de Rafael e a entrar e o golo logo no minuto seguinte acabou com a
capacidade do Juventude fazer um resultado que lhe permitisse continuar na
prova.
Os pupilos de Jorge Vicente acusaram em demasia o golo e
depois faltou-lhe a sorte e algum engenho, pois criou algumas oportunidades
flagrantes de golo que acabaram por não entrar e de cada vez que os algarvios
vinham à área do Juventude marcavam foi o que aconteceu aos 24 minutos quando
Calebe numa boa jogada de ataque fez o três a zero.
O Juventude que já vinha a reagir desde o dois a zero criou
até ao final da primeira parte mais duas ou três boas ocasiões para marcar só
que o golo teimava em não aparecer e por isso o resultado não se alterou até ao
intervalo.
O segundo tempo não foi muito diferente do primeiro com o
Juventude a criar oportunidades de golos e a não marcar e com os de Loulé a não
serem perdulário, tendo aumentado no segundo período a vantagem para cinco a
zero, com os eborenses a nunca baixarem os braços mas a não conseguirem evitar
a goleada.
Apesar do resultado ser demasiado pesado para o que se passou
em campo é importante olhar para o que se passou com atenção para que no
campeonato nacional de seniores a prova que interessa em termos desportivos ao
Juventude os erros e a atitude da equipa não se repita.
Em termos individuais não há duvida que o Juventude possui um
grupo não muito numeroso de jogadores que dão garantias de um campeonato
tranquilo, já no que diz respeito ao todo coletivo e á organização há aspetos a
melhores nomeadamente nas transições ofensivas onde a equipa denota algumas
dificuldades.
Bom jogo de Luís Carapinha e Aldeano, que foram os mais
inconformados com um jogo que não quis nada com o Juventude.
Domingo será um jogo diferente com o Lusitano de Vila Real de
santo António e aí com o apoio dos associados a goleada da Taça vai ficar no
esquecimento.
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