29.2.08

FALECEU MIKE PLOWDEN


*Com a devida vénia publicamos o artigo de Vitor Ventura do Jornal Record

Mike Plowden não conseguiu, desta vez, driblar a morte. Aos 49 anos (faria 50 em Junho), o “jogador mais português dos portugueses”, como era conhecido quando representou por 61 vezes a Selecção Nacional, morreu a fazer aquilo que mais gostava: num pavilhão a ensinar basquetebol.Treinava o Quintajense (CNB 2), no Pavilhão do Pinhalnovense, um conjunto de jovens onde se incluía o seu filho Rafael Plowden, quando o coração lhe pregou a partida. Coração que tinha vencido, em 2002, quando sobreviveu a uma virose com vários coágulos espalhados pelo corpo, um deles muito perto daquele órgão.A sua morte deixa um mundo de saudades entre todos os que com ele conviveram, seja como companheiros, adversários e até simples adeptos.“Deixou-nos aos 49 anos, mas o seu sorriso não será esquecido”, pode ler-se no sítio da FPB. E, para além da qualidade como jogador (Barreirense, Benfica, Atlético e Juventude de Évora), o que dele fica na memória é a sua simplicidade, humildade e fair play.“Mike Plowden é uma referência para todos. Granjeava simpatia. Era um guerreiro em campo mas, ao mesmo tempo, jogava com enorme lealdade”, disse-nos, ontem, Manuel Fernandes, actual director técnico nacional e primeiro treinador de Mike Plowden em Portugal (1980).Início no BarreirenseFoi numa célebre equipa do Barreirense, onde pontificaram nomes como António Minhava, Fernando Carreira, Carlos Freire, Jorge Ramos, Álvaro Mota, Joaquim Saiote, Jorge Coelho e António Coelho, que Mike Plowden se estreou em Portugal, oriundo dos Estados Unidos.Depois de cinco anos no Barreirense, transferiu-se para o Benfica, onde brilhou durante 8 anos. Passou ainda por Atlético e Juventude de Évora. Após o acidente de 2002, colaborou com a Câmara do Barreiro, até chegar ao Quintajense.

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