Opinião "Os Críticos"

Retomamos hoje a coluna de opinião para falarmos um pouco daqueles que criticam. Numa sociedade onde se vive em liberdade de expressão, os críticos assumem muita vez o papel principal e ocupam o palco das atenções. Vem isto a propósito de algumas pessoas me confidenciarem estarem cansadas de dar tudo o que têm ao serviço dos clubes onde colaboram e serem na maior parte das vezes alvos de críticas. Infelizmente esta é uma realidade que acontece no dia a dia das organizações. É fácil estar na maior parte das vezes no papel do crítico, até porque grande parte deles pouco ou nada constroem em prol da sociedade em que se inserem, limitando-se a destruir em vez de ajudarem a melhorar o que pode estar menos bem. No Juventude todos os dias assistimos a directores, massagistas, técnicos, funcionários e sócios do Clube a trabalharem em prol do desporto e do associativismo. Retiram horas, dias, semanas, meses, á familia e ao convívio com os que lhes são próximos. Curiosamente,estes, pouco criticam, em vez disso constroem. O valor que lhes é dado por alguns críticos é muito pouco e são normalmente alvos fáceis para quem quer escrever uma linhas ou simplesmente dizer umas palavras. Lamentavelmente estes obreiros dos clubes não tem qualquer tipo de compensação e como tal fazem dos seus momentos extra-profissionais este tipo de actividades, é tempo de alguém olhar para esta situação, de se criarem condições para essas pessoas terem outro tipo de condições e poderem também elas aprender de uma forma sustentada a trabalharem ainda melhor nesta sua fantástica tarefa. Quanto a criticas, elas que sejam feitas, mas já agora construtivas, porque, se os que criticam e nada fazem, um dia, como que por milagre trocassem de papéis com os outros, não tenho dúvidas que seria o caos completo. E já agora obrigado a todos os que dia a dia vão mantendo os seus clubes e associações recusando a inércia, não desistam nunca.